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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O FLAMENGO E AS PAPELETAS AMARELAS. VOCÊ LEMBRA DESSE ESCÂNDALO?


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Escândalo das Papeletas amarelas

300 mil cruzados (moeda da época) foram parar na conta de um dirigente do Flamengo. Alegação era de que o dinheiro iria ser usado em operações para facilitar o título carioca do Rubro-Negro naquele ano. 
13/10/1986 - O escândalo das Papeletas Amarelas em poucas palavras ocorreu devido a um conflito político interno no Clube de Regatas do Flamengo que fez ficar evidente na época que o clube destinava parte de suas receitas para a compra de árbitros e adversários. As provas (notas fiscais* de cor amarela - daí o nome do episódio) da picaretagem surgiram nesse ano, mas o esquema em si ninguém sabe quando começou.
O escândalo ocorreu durante a administração do presidente George Helal com valores que pode ter chegado a 4 milhões de cruzados - quantia igual gasta na época pela equipe rubro negro pelo atacante Kita. Apos as denuncias, o conselho deliberativo do clube queria saber onde tinham sido gastos os 300,00 mil cruzados depositados na conta do vice presidente de esportes amadores, Leo Rabelo.
Duas versões surgiram na época: a do vice presidente Leo Rabelo que garantiu que o dinheiro fora usado para pagamentos a atletas amadores e profissional, mas não apresentou recibo provando o que dissera em sua defesa. Helal, que numa reunião com dirigentes do Flamengo reafirmou que o dinheiro fora entregue ao diretor de árbitros da Federação, Paulo Antunes, resolveu dar um ponto final ao caso: "Os 300,00 mil cruzados foram distribuídos como doping positivo para incentivar os clubes pequenos contra nossos rivais". Foi uma saída esperto do dirigente. Como subornador de árbitros, Helal seria incurso no artigo 288 no Código Brasileiro Disciplinar de Futebol e estaria eliminado do esporte. Como aplicador de "doping positivo", passaria para o 289 e sua pena seria de 90 a 360 dias.
Abaixo os vídeos com as várias explicações dadas por figuras do clube na época. Prestem atenção nas palavras do advogado do Flamengo e no jovem repórter Tino Marcos (Assistam os outros vídeos).

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. Só um adendo as papeletas amarelas era um documento de caixas saídas muito usado quando a contabilidade não era computadorizada. Não existe Nota Fiscal de suborno era um caixa dois .

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