JORNALISMO INVESTIGATIVO

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

GOVERNO CONTINUA DANDO CALOTE NOS POLICIAIS MILITARES


As nossas reclamações parecem estar surtindo algum resultando. Primeiro, acertaram as escalas e o voluntariado. Ontem, recebemos comentários dando conta que o pagamento do extra remunerado (PROEIS e RAS) será regulamentado. Trabalhou, recebe no mês seguinte.
Vamos torcer para que isso realmente aconteça, pois nada justifica a desorganização que começava na elaboração da escala de serviço e que ainda se estende até o pagamento.
Fica o ensinamento para a PMERJ: planejar, planejar e planejar, antes de implementar.
Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. Só o RIO +20 que parece ter sido esquecido né? já se vão 2 meses e nem notícia ou boatos se tem sobre o pagamento!

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  2. Aqueles com mais tempo na PM sabem o quanto sempre foi desejado o pagamento de hora-extra aos policiais (desejado por policiais, é claro). Entretanto, o "amor por tradições e dogmas militares" - e a omissão do Deputado Constituinte - permitiram aos governantes nos tratar como semicidadãos e profissionais sem direitos humanos e trabalhistas.

    O PROEIS é o reconhecimento de que o Estado não detém a ordem pública sob controle.
    O RAS é a deturpação do direito ao recebimento de valores correspondentes às horas-extras trabalhadas.

    O primeiro caminha sustentado pelo desespero do policial, pois sem condição de prover o mínimo necessário ao sustento da família acaba sacrificando horas a fio do próprio período de recomposição física e psicológica para fornecer material de campanha para a equipe do governador. O segundo, pelos motivos citados anteriormente e pela cegueira de Legisladores, Promotores e Juízes - omissão dos Oficiais do alto escalão também - que permitem ao político, um deus, alterar (com finalidade eleitoreita) um dispositivo que, em tese, seria para recompensar o "funcionário" pela superação da carga horária máxima permitida. Pagar hora-extra seria pagar pelas duas ou três horas além do horário normal, e não a criação de outra jornada de trabalho, outro turno, para o mesmo funcionário.

    Mas como os Legisladores, Promotores, Juízes, Desembargadores, Ministros e outros membros da Sociedade nos odeiam pelo fato de sermos resquícios do braço armado de um Estado autoritário do período do regime ditatorial ("uma polícia exército estadual" usada para finalidades do regime rejeitado), tudo de ruim e antijurídico poderá nos atingir sem que a Sagrada Constituição Federal seja invocada para nos alcançar para o benefício.

    Exagero? Não! Do jeito que a coisa caminha, chegará o momento em que seremos jogados em Catanduvas, no RDD, pelo simples fato de redigirmos um texto como este, e nenhuma entidade de defesa das Leis, dos Direitos, da Liberdade do Pensamento e Opinião irá se manifestar.

    REAFIRMO QUE O SISTEMA POLICIAL VIGENTE PRECISA SER REFORMULADO.

    Sgt Foxtrot.

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