JORNALISMO INVESTIGATIVO

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domingo, 12 de agosto de 2012

O MITO DA PACIFICAÇÃO E O FIM DA POLÍCIA MILITAR

Coronéis Barbonos
Em 2008 eles tentaram salvar a PMERJ
O governo Cabral (PMDB) os exonerou e aposentou

Rio de Janeiro, dia 12 de agosto de 2012, não existem mais véus, a blindagem da grande imprensa não conseguiu deter as verdades, a ilusão criada com fins eleitoreiros sobre a pacificação da cidade acabou, as feridas estão expostas.
O governo estadual com o apoio da imprensa chapa branca criou uma grande mentira no sentido de que a cidade seria pacificada com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora  (UPPs). A imprensa "oficial" usou e abusou de vender essa mentira, mas a verdade foi furando a blindagem através dos blogs, das redes sociais e da parte da imprensa que se manteve fiel à realidade.
Na verdade, o governo implantou um policiamento privilegiado em parte da cidade, que foi saturada de policiamento a partir da Zona Sul e abandonou o restante dela, assim como, os outros municípios do Rio de Janeiro. Lembro que sempre afirmei que o secretário de segurança era municipal e não estadual, hoje isso ficou óbvio.
No final do governo, teremos o caos na segurança pública e uma Polícia Militar destruída, pois para alcançar seus objetivos o governo não poupou a PMERJ.
O Curso de Formação de Soldados foi deformado, os alunos sofreram toda a sorte de prejuízos, sendo o pior deles as lacunas na qualificação. Defeitos que permanecerão ao longo da vida profissional, pois não existe recall de Policiais Militares. Eles seguirão tendo que tentar suprir as deficiências através do esforço próprio. Terão que aprender nas ruas, acertando e errando. Matando e morrendo, infelizmente.
Para ocupar comunidade após comunidade com objetivos eleitorais, o governo inchou a Polícia Militar, condenando os PMs a receberem salários miseráveis para sempre, pois a alegação do "gigantesco impacto na folha" será a desculpa do atual e dos próximos governadores para não conceder reajustes. Pior será a situação dos inativos e das pensionistas, pois os governantes sempre poderão dar continuidade a estratégia de Sérgio Cabral (PMDB)  de conceder gratificações para os ativos. Logo teremos Soldados da ativa, ganhando mais que Subtenentes inativos, assim como, Tenentes da ativa ganhando mais que Coroneís inativos.
A pacificação foi desmascarada e a Polícia Militar destruída, sendo esse o legado de Sérgio Cabral na área da segurança pública.
Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

  1. Piso salarial é fundamental!

    O maior problema da PMERJ chama-se falta de renda.

    Salário Mínimo Necessário (artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal): R$ 2.519,97.

    Fonte: DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

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  2. Coronel Paúl, eu não sabia que o Elvis Presley também era um Barbono.
    Brincadeiras à parte, a PMERJ está mais parecendo o exército de Brancaleone.
    Coronel, será que tem jeito de salvar a "briosa"? A ingerência e a incompetência do atual "burgomestre", a quem chamamos respeitosamente de "GOVERNADOR", esta levando a PMERJ pro buraco. E o pior é que os últimos comandos da Polícia Militar viraram reféns do "sacripanta" mafioso, pois, como sabemos, o cargo de número 1 da PM é meramente político. Ou não é?
    Vejo boas intenções no Cel Erir Ribeiro. Contudo, ele, a despeito da importância do cargo, também é uma peça deste jogo de xadrez.
    Um grande abraço e, torço pelo Sr nas eleições, já que não voto na capital.

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  3. Piso salarial do PM e do BM deveria ser de R$ 2.519,97

    O Salário Mínimo Necessário, referente ao mês de Julho de 2012, foi estimado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em R$ 2.519,97 (DOIS MIL, QUINHENTOS E DEZENOVE REAIS e noventa e sete centavos).

    http://www.dieese.org.br/rel/rac/salminMenu09-05.xml

    Este valor é levantado conforme determina a lei que estabeleceu o Salário Mínimo, o Decreto Lei 399 e a Constituição Federal em seu artigo 7º, inciso IV.

    Pagar dignamente o Militar Estadual não é um favor, é uma obrigação, senhor Governador!

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