JORNALISMO INVESTIGATIVO

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

ELEIÇÕES, O CORONEL PAÚL ESTAVA CERTO




Longe de ter a pretensão de ser um analista político, eu acertei no alvo os meus palpites sobre as eleições 2012 no tocante à Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, palpites que externei para os PMs durante a campanha eleitoral. Ao longo das conversas eu deixava claro que diante do quadro existente e da desmobilização, os PMs corriam o risco de não elegerem nenhum representante no município do Rio de Janeiro, enquanto os Bombeiros Militares tinham tudo para elegerem o Major BM Márcio Garcia (PR), o que acabou se confirmando. Acertei. 
Diante de olhos incrédulos, eu explicava que os PMs precisavam aprender com os Bombeiros, isto para 2014, buscando uma forma organizada de escolha dos seus candidatos. Em alguns momentos chegava a dizer que caso isso ocorresse, eu não seria escolhido, diante da rejeição que sofro de parte significativa da tropa por ter sido Corregedor por quase três anos, mas que a organização era imprescindível para a vitória. 
Apesar de me descartar como candidato em caso de uma mobilização, informava que diante do quadro eleitoral e da distribuição dos PMs candidatos pelos partidos, nesta eleição eu era o voto útil, o candidato com mais chances de ser eleito, mesmo sem ser o PM com a possibilidade de obter o maior número de votos. Acertei. 
Eu dava uma série de explicações para robustecer o meu posicionamento, como fiz também no blog da candidatura. 
Primeiro, informava que nenhum PM conseguiria obter 8.000 votos. Acertei. 
Em seguida, esclarecia que nos partidos onde estavam filiados os candidatos PMs mais conhecidos, ter menos de 8.000 votos tornava impossível a eleição, em face da inexistência de um forte puxador de votos. Acertei. 
Neste ponto, explicava que por ser do DEM eu poderia ser eleito até com 6.000 votos, isso em razão da previsão do partido conseguir seis cadeiras na Câmara Municipal, isso com uma expressiva votação no ex-prefeito Cesar Maia, além de outros fatores que emncionava. Acertei, mas a previsão não se concretizou, o DEM só conquistou três cadeiras. 
Informava que eu só precisaria que os PMs das UPPs que votassem no Rio me apoiassem, apenas isto. O desfecho da apuração mostrou que eu estava certo, novamente. 
Basta uma consulta ao site do STE para verificar que as minhas análises se confirmaram. 
O Coronel PM Rabelo (3.762) e o Cabo PM Gurgel (3.069) tiveram ótimas votações, considerando o quadro de desmobilização dos PMs, mas ficaram longe da vaga, pois o PTC só fez uma cadeira e com 15.775 votos. O segundo e o terceiro do PTC, os quais não se elegeram, conseguiram 6.572 e 5.550, respectivamente, bem à frente dos PMs que merecem nossos elogios. 
O PHS elegeu o vereador com o menor número de votos: 6.015. 
No caso do DEM, o quarto colocado obteve 5.025. O quinto 4.842 e o sexto 3.657 votos. Logo, caso a previsão dos analistas políticos se confirmasse, eu poderia ser eleito até com 3.700 votos, caso tivesse o apoio dos PMs das UPPs. 
A minha votação foi pífia por uma série de fatores que também comentei no blog, isso ao longo da campanha, mas o quadro apresentado demonstra de forma inequívoca que na política não existe lugar para amadores, temos que ser profissionais. Para a obtenção de resultados temos que politizar a tropa e escolhermos previamente nossos representantes, como fizeram os Bombeiros, enquanto não acordarmos para tais verdades teremos uma corporação fraca e desvalorizada. 
Juntos Somos Fortes!

4 comentários:

  1. A PMERJ é, e continuará sendo por muitos anos, massa de manobra de políticos como sérgio lalau. Desunião, egocentrismo, individualismo e a corrupção em todos os níveis ainda imperam na corporação. Os Bombeiros, finalmente, arrebentaram as algemas que os prendiam. Parabéns!

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  2. O sr não se elegeu porque não falou com o Camarão, já disse isso.

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  3. Grato pelos comentários.
    Juntos Somos Fortes!

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  4. Querido Paúl
    Queira consignar em seus conhecimentos, que o sucesso da CBMERJ, se deve ao fato de que, poucos Oficiais não concordam em cortar a própria carne. O que difere do nosso efetivo. Um velho Cel certa ocasião disse: "Os Oficiais da PMERJ se equivalem as prostitutas, não há honra e nunca irão se unir" e isso é passado as praças.

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