JORNALISMO INVESTIGATIVO

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A GREVE DOS PROFESSORES É INÓCUA?

Iniciei minha participação em atos cívicos nas ruas do Rio de Janeiro no dia 25 de janeiro de 2008, quando era Coronel PM do serviço ativo e exercia a função de Corregedor Interno da Polícia Militar. O ato foi em defesa da PMERJ e dos Policiais Militares. A partir daquele dia, apesar das incontáveis represálias governamentais, segui participando de dezenas de atos em defesa dos mais variados temas e de diferentes categorias profissionais.
Filho de professor, professor e pai de professor participei de mobilizações dos profissionais da educação pública municipal e estadual, filmando e publicando em meu blog artigos sobre elas.  Portanto, sinto-me bem à vontade para colocar nesse breve artigo um título que pode até parecer ofensivo, diante do grande esforço dispendido pelos manifestantes ao longo dos atos que participei e dos atuais, inclusive o exaustivo acampamento em frente à secretaria estadual de educação (vídeo 2011).
Sim, penso que o movimento grevista seja pouco produtivo e fundamento: Os governantes sempre demonstraram que não possuem qualquer preocupação com a educação do nosso povo, isso não os afeta em nada. Povo não educado é povo sem cidadania. E isso é ótimo para eles. Além disso, usam a greve para colocar a população, sobretudo os responsáveis pelos alunos, contra o movimento.
Apesar de tal argumentação, considero a greve como o único caminho para a construção de uma educação pública de boa qualidade, mas a não a greve dos profissionais de educação, mas a greve dos alunos, os quais devem ocupar as ruas do Rio de Janeiro, ao lado de seus professores e responsáveis, cobrando o direito a ter acesso à cidadania, o direito de ter um futuro digno através da educação.
Os governantes não temem os professores em greve, não temem as reclamações dos responsáveis e não estão nem aí para o futuro da juventude, como já demonstraram em movimentos anteriores realizados nos últimos anos. Isso é fato.
Eles temem é a juventude na rua. A presença constante de milhares de jovens estudantes, agindo de forma ordeira e pacífica, protestando contra os maus governantes e cobrando seus direitos. Todos e todas apoiados pelos seus exemplos: responsáveis e professores.
Fica a ideia.

Juntos Somos Fortes!

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