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domingo, 30 de março de 2014

MARÉ: CORONEL DO EXÉRCITO CRITICA "AVISO" AOS TRAFICANTES


Prezados leitores, o governo repete o erro e o Coronel EB Fernando Montenegro critica.

"UOL NOTÍCIAS 
Para Coronel, ocupação da Maré será mais difícil que a do Alemão
MARCO ANTÔNIO MARTINS 
DO RIO 
29/03/2014 20h52 
Em 2011, assim que chegou ao complexo do Alemão, na zona norte do Rio, para integrar a missão de ocupação do Exército, o Coronel Fernando Montenegro, 48, resolveu filmar as abordagens de Militares aos moradores da favela. 
Ação que também passou a registrar, em vídeo, flagrantes dos traficantes vendendo drogas aos usuários. 
A prática, elogiada pelo Ministério Público, fez com que as imagens passassem a integrar processos judiciais. 
“Filmar é um dos instrumentos de defesa dos Militares. As pessoas ficam mais inibidas e, no início, quando começamos a usar as câmeras, elas eram muito agressivas. E as Tropas também precisam ser acompanhadas de perto”, explica Montenegro, agora na reserva. 
O sucesso das filmagens levou os Militares a repetir a estratégia. Ela será utilizada no complexo da Maré, conjunto de 15 favelas que começa a ser ocupada amanhã — primeiro por Forças de Segurança estaduais e, a partir da próxima semana, pelo Exército.
Montenegro diz que a experiência no Alemão e na Penha deixou o Exército preparado, como nunca esteve, para a ocupação da Maré. A Força, segundo ele, levará ainda para a comunidade as experiências adquiridas no Haiti. 
Segundo o Coronel, a dificuldade da ação está no fato de o complexo da Maré ser basicamente plano, o que faz com que faltem pontos de observação da Tropa. 
A estratégia de “ver o inimigo do alto”, segundo ele, auxiliou na ocupação do Alemão e da Penha, de novembro de 2010 a abril de 2012. 
“No Alemão ocupamos os teleféricos, caixas d'água e as casas dos traficantes que foram abandonadas. Tínhamos uma visão do terreno de cima, o que nos dava uma vantagem. Na Maré, a área é plana. Se estiver só andando em becos e não ocupar a laje, as Tropas vão ficar à mercê de ataques", afirma. 
Ex-integrante da equipe de Forças Especiais, um Grupo de Elite, o Coronel Montenegro afirma que ao usar a Tropa de Paraquedistas, a ocupação “começa com os melhores” homens. 
“O crime nessas regiões manipula parte da população que simpatiza e até ganha dinheiro deles. E ainda há os defensores dos Direitos Humanos que ouvem apenas um lado e são manipulados. É preciso ver que há pessoas que sofrem com a violência do tráfico”, diz Montenegro. 
Para ele, o vazamento sobre a data da ocupação, como ocorreu, retira o fator surpresa e a possibilidade de se apreender drogas, armas e dinheiro e, assim, dar um real prejuízo aos traficantes. 
“A fuga dos principais criminosos já ocorreu e o armamento mais valioso (o fuzil) foi retirado. Isso não vai mudar o resultado final da operação, mas ele poderia ser mais significativo”, afirma.
O Coronel da reserva justifica a ação enérgica dos Militares. “As pessoas precisam entender que a Maré não é Copacabana. A situação é diferente e o local é diferente. Os Militares precisam ser educados no trato com os moradores, mas as pessoas precisam entender que é preciso agir.” 
Segundo Montenegro, ninguém nasce na testa com o título de bandido. “É preciso revistar e averiguar as pessoas. No Alemão, identificamos muitos traficantes do Comando Vermelho por meio de tatuagens, que tinham características próprias” (Fonte)".

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. Meu Prezado Coronel!
    Continuo acompanhando e até posto artigos do senhor com o link
    Abraço
    Maj Ferreira

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