Prezados leitores, ontem os jornais noticiaram que a Polícia Militar trocou vinte e oito comandos.
Em janeiro, está prevista a troca do Comandante Geral.
Será o SÉTIMO Comandante Geral em OITO ANOS, um recorde nacional.
Nunca outra Polícia Militar do Brasil trocou de Comandantes Gerais tantas vezes em tão pouco tempo.
O que isso significa?
Como podemos interpretar essa frequência de trocas?
Nós decodificamos como uma transferência de responsabilidade por parte do governo estadual.
É fato que a área da segurança pública no Rio de Janeiro vai de mal a pior, como comprovam os fatos noticiados diariamente. Todavia, vale lembrar que não são os Comandante Gerais da Polícia Militar os responsáveis pela gestão da segurança pública, o responsável é o secretário de segurança pública, mas como nem Sérgio Cabral, nem Pezão, promoveram a sua exoneração, repetem o erro de transferir a responsabilidade e exoneram os Comandantes Gerais.
Os novos Comandantes Gerais, por sua vez, exoneram os comandantes das Organizações Policiais Militares.
Aceitando essa rotina de trocas, os Coronéis da Polícia Militar acabam fazendo com que a culpa sobre o desastre na gestão da segurança pública siga caindo sobre a Polícia Militar, preservando o secretário de segurança, que embora seja o responsável por tudo, fica sempre fora do rol dos "culpados".
Anotem!
Logo chegará o dia que um político terá a ideia de colocar um Oficial do Exército Brasileiro para comandar a Polícia Militar, diante do constante fracasso dos Coronéis PM.
O comando próprio será perdido e a Polícia Militar retrocederá no tempo, isso em razão dos atuais Coronéis PM aceitarem uma culpa que não é deles.
(O Globo)
Juntos Somos Fortes!
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