JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

SEGUNDA PARTE DO PAGAMENTO AINDA SEM DATA PARA OCORRER



Prezados leitores, vivemos na Polícia Militar por mais de trinta anos e nunca experimentamos uma situação tão grave como a falta de pagamento.
O pior é que as expectativas são as piores.
O governo comunicou à Defensoria Pública que ainda não tem data prevista para o pagamento da segunda parte dos vencimentos de maio.
Pagamentos atrasados mais de dez dias.
Parcelamento do décimo terceiro e de pagamentos mensais. 
E, por fim, a notícia de não recebermos dois salários ao longo desse ano.
O quadro é muito grave e não existe qualquer sinal de que no curto ou médio prazo teremos a volta dos nossos pagamentos à normalidade, ou seja, ocorrendo nos primeiros dias do mês seguinte.
O que podemos fazer?
Protestar nas ruas de forma organizada, ordeira e pacífica.
Os protestos estão ocorrendo há meses, mas ainda carecem de uma melhor organização.
É fundamental unir forças. 
Os atos devem reunir os funcionários públicos, os Bombeiros Militares, os Policiais Militares e as pensionistas.
Oportuno reconhecer que várias categorias do funcionalismo estão protestando desde o início, destacando os profissionais da educação e da saúde.
Familiares de Bombeiros e Policiais Militares têm protestado.
Os Bombeiros Militares estão voltando para as ruas.
Em contrapartida a essas mobilizações, os Policiais Militares, historicamente, não participam desses atos nas ruas. 
Policiais Militares realizaram atos de enfrentamento ao governo na década de oitenta e noventa, isso por parte de Oficiais, mas não foram realizados nas ruas, o que é indispensável para que a população entenda o que está ocorrendo.
Em 2008, ocorreram exceções com a participação significativa de Policiais Militares nas ruas.
Em 2011 e 2012, a participação dos Policiais Militares foi reduzida nos atos desencadeados pelos Bombeiros Militares.
As pensionistas, por sua vez, encontram várias dificuldades para atuarem diretamente, a começar pela idade e pela falta de dinheiro, pois são as que mais têm sofrido com a falta de pagamento.
Diante tudo isso, a grande dificuldade é unir forças.
Sem organização, a união é impossível.
Sem união, não pressionaremos o governo para que os nossos pagamentos sejam a prioridade número um.
Sem união, sofreremos mais ainda.

Juntos Somos Fortes!

5 comentários:

  1. O quadro desenhado pelo sr. parece não ter solução. Mas ela virá. A revolta é muito grande, qualquer convocação tem reunido um número cada vez maior de servidores insatisfeitos. Mas ações nas ruas não são (e nem devem ser) o ÚNICO caminho.

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  2. Olha, sinceramente, essa negócio de ordeiro e pacífico já encheu e não nos levou a lugar algum. Hoje, Dornelles já avisou que o tal estado de calamidade e o consequente aporte de quase 3 bi se referem aos jogos olímpicos, ou seja, para cumprir compromissos com as obras da linha 4 do metrô. Os alimentos dos nossos filhos e a nossa dignidade não fazem parte da prioridade. Precisamos reagir e sair do discurso politicamente correto. Infelizmente, Coronel, quem recebe ajuda mensal de fontes obscuras não liga, mas que age honestamente e vive do salário está desesperado. E aí? O que vamos fazer? O mesmo de sempre? Quem recebe gratificação de R$ 7 mil para ombrear com esses governos esquece que a reserva chegará já já e aí ficará chupando dedo e falando grosso no whatsapp. Tivemos Pan, Copa das Confederações, Copa do Mundo e agora Olimpíadas, além de vários carnavais e finais de ano. O que fizemos foi permitir que políticos e donos de construtoras ficassem milionários, enquanto nós ficamos mais miseráveis.
    CHEGA!
    BASTA!
    ASSUMAM SEUS PAPÉIS DE LÍDERES E CHEFES E REPRESENTEM A PM E O BM NO ENFRENTAMENTO A ESSE GOVERNO TIRANO!.

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  3. enfrentar agora? com que? gritando nas ruas, piorando ainda mais a saude,para quem está na ativa é mole é só deixar de cumprir ordem mais e ai e o regulamento ,juramento de da pm? ..com o sacrificio da propria vida, servir e proteger!

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    Respostas
    1. Amigo, tudo isso foi embora no momento que meu filho chorou de fome. Se for preciso, até morrerei.

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  4. Antes tarde do que nunca!

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