JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sexta-feira, 16 de março de 2018

A INTERVENÇÃO, A EXECUÇÃO E O RIGOR NA APURAÇÃO




Erram aqueles que fazem ilações sobre a cruel execução (segundo a Polícia Civil) da vereadora Marielle, ação que culminou também com a morte de Anderson, motorista do veículo que a conduzia, como sendo um sinal de fracasso da intervenção federal.
O homicídio previamente planejado para matar (executar) uma pessoa é um crime quase impossível de ser evitado por ações relacionados com o policiamento ostensivo.
Os criminosos podem escolher dia, hora, local, modo de ação, etc.
Isso permite que possam dificultar ao máximo a ação da Polícia Militar (polícia ostensiva) para evitar e/ou reprimir o crime.
Só erros grosseiros de planejamento por parte dos executores podem permitir uma ação da polícia que está nas ruas.
Portanto, imputar às Forças Armadas e à Polícia Militar qualquer responsabilidade em virtude do acontecido, não passa de uma tentativa de amplificar discursos políticos que podem gerar votos, mas que não permeiam a verdade e são inócuos.
Cabe sim cobrar à Polícia Civil, não apenas neste caso, que a investigação apresente um resultado concreto que possa permitir a prisão e a condenação dos criminosos. 
Nessa direção sim podem ser cobrados dos interventores resultados, considerando que a Polícia Civil se encontra subordinada a eles.
Erram também aqueles que cobram rigor nas investigações, tendo em vista que essa é a missão constitucional da Polícia Civil: investigar.
E, toda investigação deve ser rigorosa, obedecendo a melhor técnica.
Por derradeiro  desejamos sucesso à Delegacia de Homicídios na elucidação de todos os assassinatos que ocorrem no Rio de Janeiro, pois a impunidade alimenta à criminalidade, como todos sabem.

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