JORNALISMO INVESTIGATIVO

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quinta-feira, 15 de março de 2018

OS MORTOS QUE NÃO CONTAM



Ontem, um vizinho foi assassinado.
O fato ocorreu no bairro que residia (Cachambi).
Um chefe de família cruelmente assassinado.
O crime teve uma testemunha: seu filho de 5 anos.
A imprensa noticiou sem maior destaque.
Ele integrava o grupo que as mortes não contam, não são pranteadas por políticos, não ficam dias no noticiário.
Ele era um cidadão de bem, apenas isso, como tantos outros que são mortos diariamente.
Os policiais também integram esse grupo.
Só a família e os amigos choram por eles e clamam por justiça.
Crimes raramente elucidados, como deverá ocorrer no caso envolvendo o meu vizinho.
No caso dos policiais a imprensa criou uma contagem progressiva de policiais assassinados, algo que em nada colabora para diminuir as estatísticas, mas atrai audiência.
Se a imprensa quiser começar a fazer algo de útil, deve passar a divulgar quantos assassinatos de policiais ou não ocorreram e QUANTOS FORAM ELUCIDADOS COM A CONDENAÇÃO DOS CRIMINOSOS.
E, que todos os cidadãos assassinados no Rio de Janeiro, mereçam igual respeito dos políticos e da imprensa.

Um comentário:

  1. E há também mulheres negras assassinadas por favelados nessa relação dos que não contam.

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